“COMO O PAI ME ENVIOU, EU TAMBÉM VOS ENVIO”
de acolhida e de ajuda àqueles que querem encontrar-se com o Senhor Ressuscitado. “Crescia sempre mais o número dos que aderiam ao Senhor pela fé; era uma multidão de homens e mulheres” (1ª Leitura, v. 14). São João (2ª Leitura), exilado na Ilha de Patmos, nos oferece a visão que nos faz refletir na figura gloriosa do Ressuscitado como o centro da comunidade cristã. A sua vitória sobre o pecado e a morte é certa e definitiva. Na noite de Páscoa, o Cristo aparece aos discípulos reunidos no Cenáculo e confirma que é mesmo Ele, vivo e ressuscitado, enviando-os em missão para, especialmente, perdoarem os pecados: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos” (Evangelho, v. 22-23). O Segundo Domingo da Páscoa é também denominado o “Domingo da Divina Misericordia”. Pe. Adilson Schio, ms
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“BENDITO AQUELE QUE VEM EM NOME DO SENHOR”precedida da Procissão dos Ramos: é o próprio Jesus que apresenta a sua missão como vitória e não como derrota. O texto do Evangelho usado para esta Procissão dos Ramos apresenta a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, quando o povo o aclama como Messias. Em meio a esta acolhida, Jesus esclarece o significado de sua “realeza”: Ele é Rei, “manso e humilde de coração” que é capaz de dar a vida pelo seu povo (cf. Mt 11,29). A Primeira Leitura, do Profeta Isaías, nos relata a história do Servo Sofredor, que se oferece como vítima voluntária, na certeza de não estar sozinho, “porque o auxílio vem do Senhor” (cf. 1ª Leitura, v. 7). A Segunda Leitura, da Carta aos Filipenses, Paulo diz que o Cristo ressuscitado ainda carrega as marcas da paixão e da morte, mas na ressurreição é transfigurado na luz divina. Por isso “Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome” (2ª Leitura, v. 9). O Evangelho narra o que se passou com Jesus nos seus últimos dias, sua paixão e morte. Nesta semana celebramos os fatos e os acontecimentos que deram o mais sublime sentido de doação e redenção à vida e missão de Jesus. Pe. Adilson Schio, ms“DE AGORA EM DIANTE NÃO PEQUES MAIS”
esta mudança, esta conversão, em contínua superação, até chegar a “ganharmos Cristo e estarmos unidos a Ele” (2ª Leitura, v. 8). O Profeta Isaías, na Primeira Leitura da Liturgia da Palavra deste 5º Domingo da Quaresma, compara a ação de Deus a favor do seu povo, no tempo do Êxodo, com a mesma ação de Deus que acompanha o povo no seu retorno do exílio da Babilônia: uma ação sempre libertadora. Assim diz o Senhor: “farei brotar água no deserto e rios na terra seca para dar de beber a meu povo, a meus escolhidos. Este povo, eu o criei para mim e ele cantará meus louvores” (1ª Leitura, v. 20-21). Jesus, na sua sensibilidade humana, se faz capaz de mostrar que o caminho da libertação é um caminho possível e é nele que podemos fazer a experiência de passar da situação em que reconhecemos nossos pecados, para a graça do perdão que pode se tornar mais vida em nós (cf. Evangelho, v. 11). Diante da mulher adultera, os seus acusadores se retiram quando são questionados sobre quem não tem nenhum pecado. A ela Jesus faz uma afirmação e um pedido que se aceito mudará o seu futuro: “Eu também não te condeno. Podes ir e de agora em diante não peques mais” (Evangelho, v. 11). Pe. Adilson Schio, ms |
Pe. Adilson Schio Ms
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