E JESUS CRESCIA DIANTE DE DEUS E DOS HOMENS
O Evangelho nos fala de que o projeto de Deus precisa ter prioridade em nossa vida pois a vida plena nos vem da aceitação absoluta deste projeto. A Segunda Leitura, da Carta de São Paulo aos Colossenses, destaca a dimensão do amor que brota dos gestos de todos aqueles que vivem “em Cristo” (2ª Leitura, v. 14). Na Primeira Leitura temos de forma prática a indicação de algumas atitudes que os filhos devem ter para com os pais, a fim de construir um ambiente na família que seja de respeito, consideração e bondade. MEDITAÇÃO O amor por Cristo e no Cristo é o dom maior de Deus que precisa estar presente no coração de todos com quem convivemos em família. Esta afirmação pode ser certa e verdadeira, porém bem sabemos que a sua concretização nem sempre é fácil e possível. Nem sempre se consegue alcançar a graça de formar uma família que se une pelos laços de sangue, bem como pelos laços da fé. Ao encerrar o Sínodo da Família (outubro de 2015), o Papa Francisco disse em sua homilia: “É só o encontro com Jesus que pode dar às pessoas a força para enfrentar as situações mais graves... A isso são chamados os discípulos de Jesus hoje: pôr as pessoas em contato com a Misericórdia compassiva que salva... As situações de miséria e de conflitos são para Deus, ocasião de misericórdia. Hoje é tempo de misericórdia... Peçamos a Jesus um olhar que saiba irradiar luz, sem nos deixarmos ofuscar pelo pessimismo e pelo pecado”. Esta celebração da Sagrada Família deve ser para nós que vivemos em Cristo, momento de revigorar nossa luz no Senhor que, em Deus e com Deus, como diz o Evangelho, crescia em sabedoria, estatura e graça (Evangelho, v. 52). A Festa da Sagrada Família é mais que uma simples festa devocional, é um “mistério da vida de Cristo”. Cristo vive tudo aquilo que é humano e em particular a vida em família. Para aquele que veio anunciado pelos profetas e revelado aos pastores pelos anjos na noite de Natal, a vida em família é a primeira dimensão de sua existência na terra, justamente por este motivo que a Sagrada Família de Nazaré é parte integrante do mistério da encarnação de Jesus que se faz filho também em uma família humana, tornando assim, a Família de Nazaré, no dizer da Igreja, um exemplo para todas as famílias cristãs. A beleza da história contada por Lucas no Evangelho de hoje está justamente em mostrar que a família de Jesus é uma família que se apoia em Deus e que encontra no próprio Deus um sentido sagrado no meio das angústias, tribulações e obscuridades. Ao responder a pergunta de Maria, quando ela e José encontram-se finalmente com Jesus entre os Doutores, no Templo, é de uma profundidade que nos faz pensar: “Por que me procuráveis? Não sabeis que devo estar na casa do meu Pai?” (Evangelho, v. 49). Para Jesus, as exigências de Deus são fundamentais que ultrapassam qualquer outra exigência. A sua missão, confiada por Deus, será aquela de fazer tudo para anunciar a verdade do Reino, verdade que Jesus começou a conhecer pela graça de Deus revelada na Família de Nazaré. É do seio de uma família que confia, louva e serve ao Senhor Deus que Jesus encontrará as muitas razões de ser plenamente filho de Deus entre nós. É ali, nesta família, que Jesus crescerá em todos os sentidos e alcançará toda a compreensão de sua missão. A família é espaço da verdade de Deus também para todos nós hoje. ORAÇÃO Salmo 127: Serão assim abençoados todos os que temem o Senhor. O Senhor te abençoe, cada dia de tua vida. AGIR Celebre com fé e alegria a sua família como uma família que se fortalece em Cristo Jesus. Pe. Adilson Schio, ms
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pois o Senhor está próximo (2º Domingo do Advento); Depois de vivermos a alegria da certeza do Cristo que vem como “Messias” (3º Domingo do Advento), celebramos hoje a boa notícia da “encarnação do verbo” reconhecido por Isabel, na visita de sua prima Maria. Na Primeira Leitura deste Domingo, o Profeta Miquéias profetiza o nascimento do Messias em Belém, a cidade do Rei Davi, pois Deus é sempre fiel à sua promessa. Aos Hebreus, Paulo escreve que Jesus se ofereceu ao Pai para cumprir a sua vontade até o fim. Nesta decisão livre de Jesus está o valor de toda a nossa fé e também a consolação de todos os nossos pecados. “Cristo veio para fazer a vontade do Pai” (2ª Leitura, v. 7). Pe. Adilson Schio, msMESTRE, QUE DEVEMOS FAZER?Evangelista Lucas no trecho do Evangelho que temos neste 3º Domingo do Advento. Ainda hoje esta pergunta tem sua importância quando nos colocamos diante de Deus e buscamos fazer uma aliança de amizade eterna com Ele. A proposta que João Batista apresenta é simples: mudar de vida e passar de uma mentalidade egoísta para uma abertura de coração capaz de acolher o novo que vem. Esta atitude nos fará abertos para considerar o outro como irmão, alguém com quem podemos partilhar o caminho, a solidariedade e a caridade. São os gestos fraternos que fazem com que as pessoas recuperem a alegria, característica da nossa espera neste tempo de Advento. A tristeza deve dar espaço para a esperançosa alegria, como nos diz o Profeta Sofonias (1ª Leitura), porque o Senhor está pronto para libertar o seu povo. Uma atitude de alegria que ninguém pode nos tirar, como escreve o Apóstolo Paulo (2ªLeitura). O Senhor está próximo, esta é a grande certeza que temos. Pe. Adilson Schio, ms a Deus, buscando os caminhos que nos aproximam dos irmãos, para que a luz do Cristo não se apague em nós, por causa dos nossos pecados. A Primeira Leitura deste Segundo Domingo do Advento nos oferece uma referência profética que antecipa a ação de João Batista, anunciado no Evangelho. O texto do Livro do Profeta Baruc destina-se a recordar ao povo que está no exílio, qual é o caminho que Deus está fazendo para o retorno do seu povo escolhido. O apelo do Profeta tem eco em João Batista que anuncia um batismo de conversão para o perdão dos pecados (Evangelho), isto é, um rito que abre o coração e predispõe o povo a seguir a estrada da verdadeira salvação de Deus: o Cristo, filho de Deus, é o nosso único salvador. É Jesus que nos traz o esplendor da vida divina. Somente em Jesus cada um de nós poderá ver a salvação de Deus. A Segunda Leitura nos oferece uma bela reflexão: Paulo nos assegura que Deus, “que começou em nós uma boa obra, vai levá-la até o fim” (2ª Leitura, v. 6) para que o nosso “amor cresça sempre mais” (v. 9). Pe. Adilson Schio, msABRIR O CORAÇÃO PARA A ESPERANÇA
a uma atitude permanente de “estar” com o Senhor, ficando com ele, vivendo o seu tempo, não fugindo da sua presença e nem tendo medo de seu julgamento. Porém, sempre numa relação fraterna com o Senhor, assumir para a nossa vida os mesmos critérios de discernimento que Ele nos oferece através da esperança que somente Dele pode nos vir. Este é o tempo da promessa, como nos recorda o Profeta Jeremias (1ª Leitura), neste tempo o Senhor cumprirá o que prometeu, fará brotar a semente nova da justiça e fará nascer um povo confiante. Com esta fé podemos assumir aquelas atitudes necessárias para bem viver a nossa preparação para o Natal. O Apóstolo Paulo nos recorda na Carta aos Tessalonicenses (2ª Leitura) que é preciso crescer no amor e “transbordar” sempre mais no mesmo amor do Cristo. Pe. Adilson Schio, ms
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Pe. Adilson Schio Ms
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